Ao olhar para o mercado de beleza nos últimos anos, percebe-se que há dois extremos: maquiagens super pesadas, capazes de mudar por completo o rosto da pessoa, o famoso “ efeito reboco”, e, do outro lado, as peles naturais, com menos cobertura e mais hidratação.
Na primeira década dos anos 2000, graças a forte influência das Kardashians, o estilo de maquiagem usado por grande parte das mulheres era com cobertura pesada, base opaca e camadas e mais camadas de contorno e corretivo. Em meados de 2015 essa tendência foi sendo desconstruída graças a valorização da beleza natural e recentemente pela pandemia, onde muitas pessoas abriram mão da maquiagem, já que estavam em casa.
Essa abordagem mais natural foi se consolidando pouco a pouco e o mercado foi se adaptando, trazendo produtos com fórmulas que oferecem um acabamento luminoso, que hidratam e uniformizam o tom da pele sem cobrir tudo. Quem acompanha o universo da beleza, certamente já ouviu falar dos termos “glass skin”, “pele glow” e “donut skin”. Todos eles estão associados a peles sem o efeito matte, totalmente brilhantes, lisinhas e rosadas.
Um grande exemplo de que essa é uma tendência que veio para ficar, foram os desfiles resort 2023, onde a pele com aspecto de brilho molhado foi vista na beleza da maioria dos desfiles.
Para Gabriel, a beleza sempre vem acompanhada de um senso estético e sensibilidade do artista de maquiagem. “Sempre acreditei na maquiagem como ferramenta de poder e auto estima e com isso busco embelezar realçando as características naturais de cada pessoa, é aí que entra a sensibilidade de reconhecer cada rosto em uma diversidade de estilos.”
Para construir um look mais natural , os produtos corretos auxiliam muito no processo. A preparação da pele nesse sentido é fundamental, com hidratantes, primers, óleos faciais e bases com tecnologias atuais. Comenta.
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